terça-feira, 30 de setembro de 2014

DEVIDO À SECA, GOVERNO DECRETA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA PELA SÉTIMA VEZ CONSECUTIVA E GUAMARÉ ESTÁ INCLUÍDO

O Governo do Rio Grande do Norte decretou, nesta terça-feira (30), situação de emergência por 180 dias em 145 municípios do interior do estado devido à estiagem e aos baixos níveis dos reservatórios de água pelo interior. De acordo com o decreto, a Secretaria de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) apontou para a continuidade do grave quadro na estiagem, com a maior parte dos reservatórios com percentual de armazenamento inferior a 50% de sua capacidade máxima. Dentre esses, quinze açudes têm armazenamento inferior a 10%. Esta é a sétima publicação seguida sobre o tema.


O último decreto que tratava sobre emergência devido à seca havia vencido no dia 14 de setembro. O Governo temia pela morosidade em publicação e novo decreto (que ainda estava sob avaliação) porque a continuidade de alguns projetos de combate à seca dependiam dele, como o programa de venda de milho em balcão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).



Nas justificativas para o novo decreto por 180 dias, o Governo lembrou o relatório elaborado pela Caern que aponta colapso no sistema de abastecimento de água em cinco Municípios do Estado do Rio Grande do Norte em razão da escassez de água, alé de mais oito Municípios poderão ter seus sistemas de abastecimento paralisados até dezembro de 2014. 

Além disso, o Governo também explicou que o diagnóstico de chuvas formulado pela Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN) aponta para uma queda de 35% na média de chuvas e que o inverno, até o presente momento, não está com índices pluviométricos capazes de contribuir para a formação de estoques de água nos principais reservatórios do estado.

Segundo o Executivo, a estimativa da Secretaria de da Agricultura para o ano de 2014 é de prejuízo de R$ 4,6 bilhões na produção agropecuária do estado, o que representa uma redução de quase 57% na contribuição do setor rural para a formação do Produto Interno Bruto (PIB) potiguar, se comparada a uma situação de normalidade das condições climáticas.

Como a validade do decreto é de seis meses, esse será o último da gestão da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), que não disputa a reeleição e deixará o comando do Governo no fim deste ano.

Fonte; Tribuna do Norte

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